Para muitas famílias, sábado é um dia de paz e sossego onde se repira tranquilidade e tudo o que se vê são colinas redondinhas e verdejantes. Porém, para outros tantos clãs, sábado é dia de cortar grama, limpar o pátio, lavar calçadas, passar aspirador no carro. Aí, ao invés de paz, tudo se transforma em tédio e desanimação.
Então você está cortando a grama e há uma pequena descida no fundo do quintal, junto à algumas árvores. Você está de saco cheio do empurra-puxa da máquina, porém está contente por que o final do sábado se aproxima. A aparente tranquilidade do final da empreitada se transforma em desleixo, relaxamento e desantenção. É a deixa para a morte começar agir.
O equipamento escapa de suas mãos suadas e desce desajeitadamente a pequena ladeira. Você corre atrás dele, mas antes de alcançá-lo, ele bate em um pé de mangas. Uma manga balança e despenca do sétimo metro de altura sobre sua testa. E aí meu caro, Game Over.
seu patrão está ali, curtindo o momento do xixi matinal. Para muitos, a melhor hora do dia. Um momento único e prazeroso, onde o tintilar do líquido amarelo na latrina faz todo o sono se transformar em sorrisos. Mas como todo homem, o seu patrão também comete o delito - que mulher alguma tolera - de deixar um pingo não encontrar a louça do vaso e nem a água que está no centro. Sem querer, esse pingo rebelde cai no chão.
Minutos depois, enquanto ele toma o belo café da manhã que você, a emprega da casa, preparou, surge sua ordem imponente para você, a empregada da casa, limpar o banheiro. E lá acontece o trágico inetável. Você se curva para esfregar o chão, o havaianas arrebenta e você, a empregada da casa, bate a cabeça na borda do vaso e vira um defunto. Triste.
3 comentário(s):
ok. esse não teve graça.
Piano de calda... putz, calda de que?
Tenso! Vc escreve bem, Parabéns !
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